Ambigüidade ou anfibologia: A existência de frases com duplicidade de sentido no texto pode transmitir uma idéia diferente daquela que o autor busca mostrar. Normalmente essa duplicidade pode acontecer por má pontuação ou pela má utilização de palavras ou expressões.
Ex. Pedro espera há quatro meses o filho do casal, que mora em Zurique. Ambigüidade: quem mora em Zurique? Pedro ou o casal?
Ex. Marina saiu com seu marido. Ambigüidade: marido de quem? Da Marina ou do interlocutor?
Cacofonia ou cacófato: Consiste no emprego de palavras que possuem semelhança em alguma sílaba formando um mau som.
Ex. “Alma minha gentil, que te partiste.” (Camões)
Ex. Ela é mulher que se disputa.
Ex. Essa fada faz parte dos seus sonhos?
Eco: Consiste na existência de palavras com terminações semelhantes em relação ao som que emite.
Ex. O irmão do João foi à decisão da eleição.
Ex. O Vicente que é repetente mente discretamente.
Obscuridade: Consiste na falta de clareza no texto que pode ocorrer devido a períodos excessivamente longos, linguagem rebuscada e má pontuação.
Ex. Foi realizada uma efusão de sangue inútil. (Forma correta: Foi realizada uma inútil efusão de sangue).
Pleonasmo ou redundância: Consiste na repetição desnecessário de conceitos.
Ex. O sol matinal da manhã é bom para os bebês.
Prolixidade: Consiste na utilização exagerada e desnecessária de palavras para exprimir uma idéia. Palavras como: antes de mais nada, pelo contrário, por outro lado, por sua vez, podem tornar uma frase prolixa.
Ex. As pessoas da terceira idade acreditam que podem ensinar muitas coisas aos jovens, mas esses, por sua vez, não acreditam muito.
Ex. Gostaria de dizer, antes de mais nada, que estarei firme no meu propósito.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola